Tipos de óleo de cozinha, e suas recomendações

Um dos ingredientes mais utilizados na culinária é o óleo de cozinha, que é conhecido por sua utilização em frituras, massas de bolo, molhos e uma variedade de finalidades.

Contudo, muitas pessoas ainda têm dúvidas em relação aos tipos mais saudáveis, uma vez que os óleos são popularmente associados ao aumento do colesterol. Mas será que isso é verdade?

Tipos de óleo (imagem: Canva)

Tipos de óleo (imagem: Canva)

O que são óleos?

Os óleos são substâncias hidrofílicas, ou seja, que não se dissolvem/misturam na água, e que se diferenciam das gorduras por serem líquidos à temperatura ambiente. Desse modo, a maioria dos tipos de óleo de cozinha encontrados no mercado são de origem vegetal, ao passo que a maioria das gorduras é de origem animal.

Além disso, é importante ressaltar que óleos de origem vegetal não apresentam colesterol, ao contrário das gorduras de origem animal; o qual, em excesso, pode favorecer seu acúmulo nos vasos sanguíneos, causando diversos problemas cardiovasculares. Dessa forma, o consumo equilibrado de óleos de origem vegetal, e que serão listados a seguir, é de grande importância para a manutenção da boa saúde neural, cardiovascular; e não devem ser encarados como vilões da dieta.

Óleos vegetais (imagem: Canva)

Os principais tipos de óleo de cozinha

1) Óleo de Soja

Um dos óleos mais comuns da cozinha brasileira é o óleo de soja, principalmente em razão do Brasil ser um grande produtor dessa leguminosa. Ideal para frituras, devido ao seu alto ponto de fumaça (temperatura em que há a liberação de uma substância irritante da mucosa gástrica), ele é rico em ômegas 3 e 6; os quais estão associados ao controle do colesterol LDL, além de ter bons níveis de vitamina E.

Óleo de Soja (imagem: Canva)

2) Azeite de Oliva

Outro óleo bastante comum na cozinha é o azeite de oliva, cuja recomendação é de que seja consumido preferencialmente cru, em saladas; sendo interessante dar preferência ao tipo extravirgem, com acidez de no máximo 0,5%. Já em caso de aquecimento, o tipo virgem é uma opção bem interessante também. Assim como o óleo de soja, o azeite é rico em ômegas, que auxiliam no controle do colesterol, além de antioxidantes; que contribuem para o combate a radicais livres e para a prevenção de doenças crônicas.

3) Óleo de Canola

Um dos óleos que mais geram dúvidas na hora das compras é o óleo de canola, que é elaborado a partir de uma planta transgênica; o que ainda gera certas inseguranças em muitas pessoas. Contudo, trata-se de um óleo rico em ômega-3, com propriedades antitrombogênicas e anticoagulantes, que é uma boa opção para pratos que serão cozidos ou assados; não sendo tão interessante para o consumo cru.

4) Óleo de Coco

Embora seja comumente chamado de óleo, o óleo de coco se trata de uma gordura, por se solidificar em temperaturas inferiores a 25°C. Embora seja muito conhecido por suas propriedades medicinais, principalmente no que se refere à redução do colesterol “ruim”, há pesquisas que evidenciam uma relação desse óleo com processos inflamatórios estomacais, devendo haver um consumo moderado. Um outro fato interessante é que o óleo de coco é bastante conhecido na medicina popular para a melhoria da saúde ginecológica da mulher, com diferentes usos.

Óleo de coco (imagem: Canva)

5) Óleo de Linhaça

Um dos tipos de óleo que deve ser consumido preferencialmente cru é o óleo de linhaça, rico também em ômega-3; contribuindo para a redução de inflamações e do colesterol ruim. Além disso, é rico em fibras, contribuindo para o bom funcionamento intestinal.

6) Óleo de Girassol

Rico em ômega-6, o óleo de girassol também apresenta bons níveis de vitamina E; e não apresenta tanto ômega-3, o que pode influenciar na formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. Desse modo, embora seja uma boa opção de óleo para ser usado em condições de aquecimento, deve-se utilizá-lo com bastante moderação.

7) Óleo de Palma

Considerado um dos óleos mais usados no Nordeste, como em Salvador; e um dos mais estáveis sob aquecimento, ele é usado predominantemente na indústria, visto que pode ser reutilizado várias vezes sem que se atinja o ponto de fumaça. Embora seja rico em ômegas, vitaminas E e A, seu consumo excessivo pode afetar as concentrações de colesterol do tipo LDL, não sendo tão interessante para a saúde do sistema cardiovascular.

8) Óleo de Farelo de Arroz

Um dos tipos de óleo mais utilizados na culinária oriental, e não tão usados no Brasil, o óleo de farelo de arroz possui propriedades antioxidantes, hipoglicêmicas; sendo bastante utilizado na preparação de alimentos sob aquecimento.

9) Óleo de Amendoim

Outro óleo rico em ômega-6 e ainda não muito consumido no país é o óleo de amendoim, que também se caracteriza pelos bons níveis de vitamina E. Desse modo, além de contribuir para a redução da probabilidade de doenças coronarianas, ele auxilia na prevenção do envelhecimento precoce; sendo uma boa opção para preparações que vão ao fogo.

Tipos de óleo (imagem: Canva)

Óleo de amendoim (imagem: Canva)

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