Guapuruvu (Schizolobium parahyba) é de origem sul-americana e conhecida por vários nomes tais como bacurubu, bacuruva, bacuruvu, badarra, birosca, ficheira, guapiruvu, guavirovo, igarapobu, paricá, pataqueira, pau-de-canoa, pau-de-tamanco e pau-de-vintém.
Descrição

Guapuruvu (foto https://www.flickriver.com/photos/mercadanteweb/5081780429/)
A planta possui grande porte e pode alcançar até 30 metros de altura. O tronco é retilíneo, com ramificações apenas na parte mais alta. A casca é cinzenta, com cicatrizes provocadas pela queda das folhas e lenticelas. A copa é alta e aberta, e produz pouca sombra.
As folhas são alternas, grandes, com aproximadamente 1 metro de comprimento, e caem com o passar do tempo. Elas são compostas bipinadas, com folíolos pequenos, elípticos e opostos.
As inflorescências, em forma de cachos, surgem de agosto a novembro, com numerosas flores amarelas e muito vistosas, que atraem muitos insetos tais como a abelha.
Os frutos, em forma de vagem, amadurecem no outono e possuem cor parda; além de carregar apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, com asa papirácea, que se dispersa por meio do vento.
Serve para quê?

Guapuruvu (foto https://sites.unipampa.edu.br/programaarborizacao/guapuruvu/
Ela é usada em projetos paisagísticos em jardins extensos, assim como parques e praças, modificando em poucos anos a paisagem, com suas belas flores, além de chamar atenção com sua altura.
Sua madeira é clara, leve e macia, sendo aproveitada para a caixotaria, artesanato, construção civil e fabricação de canoas, além usada como fonte de celulose. É indicada ainda recuperação inicial de áreas degradadas.
Onde encontrar?
Ela e comercializada em sites que trabalham com sementes e mudas de plantas, além de usada em praças e grandes parques. A espécie é encontrada no Brasil, principalmente, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
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