Surucuá-de-barriga-vermelha, ave que chama a atenção por sua beleza

O surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui), também conhecido como maria-teresa e cancão-de-fogo, é uma das aves mais coloridas da fauna brasileira. Seu nome científico, o qual tem origem indígena, indica o principal modo de alimentação dessa ave, que consegue se alimentar roendo com seu bico encurvado.

Maria-teresa macho (foto: https://en.wikipedia.org/wiki/Blue-crowned_trogon)

Descrição da espécie

Por ser uma representante da ordem Trogoniformes, essa ave chama a atenção dos olhares mais curiosos pelo seu tamanho e por sua coloração exuberante. Seu tamanho médio chega a cerca de 25 centímetros; ao passo que seu peso gira em torno de 50 gramas. Assim como outras belíssimas aves, tais como a rendeira, a maria-teresa apresenta dimorfismo sexual, de modo que o macho é bem mais colorido que a fêmea, como forma de atração.

Desse modo, além da barriga vermelha, e da cauda com um padrão de estria barrado em preto e branco, que são colorações comuns aos dois sexos, o macho se diferencia da fêmea principalmente por apresentar o topo da cabeça em azul. Além disso, a região dorsal é mais esverdeada, e o anel perioftálmico amarelo. Já nas fêmeas, a região da cabeça e do pescoço são mais acinzentados, e o anel perioftálmico é esbranquiçado; sendo menos exuberantes que seus parceiros.

Surucuá-de-barriga-vermelha fêmea (foto: Efraim Miguel Penaranda Barros – https://www.ecoregistros.org/site_br/imagen.php?id=415622)

Hábitos do surucuá-de-barriga-vermelha

Com uma distribuição geográfica bastante variada, essa ave é restrita às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; sendo encontrada principalmente em áreas de mata e florestas, embora também existam registros de ocorrência em áreas de cerrado. No que se refere à alimentação, é uma ave onívora, ou seja: capaz de se alimentar tanto de proteína animal, quanto vegetal.

Desse modo, sua dieta é composta tanto de pequenos invertebrados, como lagartas, besouros e alguns aracnídeos; quanto de frutos, como o da embaúba. Já no que tange à sua reprodução, seus ninhos são construídos em cupinzeiros ativos localizados em árvores; sem haver perturbação de uma espécie em relação à outra. Vale ressaltar também que os filhotes, um certo tempo após o nascimento, apresentam uma coloração bem menos exuberante quando comparada à do adulto.

Dorminhoco (foto: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Surucu%C3%A1_de_barriga_vermelha.jpg)

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