Taioba: herbácea repleta de benefícios para a saúde

Taioba (Xanthosoma sagittifolium) é uma planta originada da América Tropical,  sendo conhecida desde os tempos mais remotos e amplamente utilizada na alimentação até o final do século XX.

A herbácea pertence à família das Aráceas, que é a mesma do inhame, foi disseminada em várias regiões do planeta. A planta que possui cabo roxo é tóxica para a saúde; sendo benéfica a que possui o cabo esverdeado.

Ela é conhecida popularmente por vários nomes tais como orelha-de-elefante, macabo, mangará, mangará-mirim, mangareto, mangarito, taiova, taiá ou yautia.

O alimento andou meio esquecido e, aos poucos,  vem conquistando lugar de destaque na alimentação dos brasileiros, por causa de seus inúmeros nutrientes para a saúde.

Cultivo da Taioba

A herbácea prefere solo úmido, rico em nutrientes, luz solar boa parte do dia e temperatura que varia de 20 a 28 º C. Ela não tolera geadas e solos encharcados e pode ser plantada em canteiros. Ela aparece em  forma touceiras, com folhas grandes e viçosas.

As folhas podem ser colhidas de 80 a 100 dias após o plantio; os rizomas demoram até 200 dias para chegarem ao ponto da colheita. Sua propagação é por mudas ou pela divisão dos rizomas.

Propriedades

Ela é rica em vitaminas A, C e sais minerais cálcio, fósforo e ferro. A planta possui propriedades antioxidante, digestiva e saciante.

Benefícios

Consumida regularmente ela auxilia na saúde dos olhos, do intestino, na prevenção do envelhecimento precoce e no fortalecimento do sistema imunológico.

Taioba com flor (raridade) – (Foto: Evandro Marques – www.coisasdaroca.com)

Serve para quê?

A herbácea possui finalidade ornamental; mas ela é mais conhecida como alimento, principalmente quando se trata de suas folhas, que são consumidas refogadas, principalmente entre os mineiros, que a degustam com um bom pedaço de angu. Ela é usada também em risotos, omeletes e lasanhas.

O consumo das folhas deverá ser preferencialmente cozidas ou refogadas, por causa do oxalato de cálcio, que poderá ser prejudicial à saúde dos rins. Com o cozimento a substância é eliminada.

Seus rizomas mais novos têm uso semelhante a outros comuns na alimentação humana, tais como o inhame e a araruta. Eles podem ser cozidos, fervidos, em purê, ralados e abafados ou fritos. Os rizomas mais grossos e mais velhos são usados para alimentação animal.

 

Onde encontrar?

A planta é muito comum em hortas domésticas, mas também encontrada nas margens de pequenos córregos, banhados e brejos. Ela é comercializada em feiras livres, mercados municipais e supermercados.

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