Se você é um bom brasileiro, muito provavelmente já deve ter ouvido falar que um determinado local é igual a “Casa da mãe Joana”; que significa dizer que o lugar está bem bagunçado, e não tem ordem alguma.
Mas, assim como os ditados “Agora, Inês é morta“, e “A cobra vai fumar“, você sabia que existe uma história verídica por trás dessa expressão? E essa história remonta ao século XIV, lá na Itália. Conheça a seguir.
Origem da expressão “Casa da Mãe Joana”
O que se sabe sobre a história dessa expressão é que ela se refere à Joana I de Nápoles, uma mulher nobre nascida em 1325, que governou boa parte da região próxima de Nápoles, na Itália.
Em razão de disputas políticas pelo trono, Joana foi então acusada de ter armado a morte de seu marido, o príncipe Andrew, da Hungria; e a partir daí, ela teria sido forçada a se retirar de Nápoles, partindo então para Avignon, no sul da França. Por lá, a então rainha Joana tomou uma atitude que desafiava não somente a cultura local, mas principalmente a Igreja Católica que era forte por lá: ela decidiu regulamentar os bordéis existentes na região.
Dessa forma, foi feito um decreto real que afirmava que “o local teria uma porta por onde todos pudessem passar”. E, tal decisão, passou a ser disseminada pela Europa, e chegou aos ouvidos dos portugueses, que passaram a chamar os prostíbulos de paço-da-mãe-joana.
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Quero meu Ebook!Como é de se esperar, com a vinda dos portugueses ao Brasil, muitos costumes, comidas e tradições vieram junto, e a expressão “paço-da-mão-joana” veio junto. Mas, aqui, como não era comum o uso da palavra paço, esta foi substituída por “casa”, e a casa da mãe Joana passou a ser uma expressão que, além de identificar prostíbulos, passou a se referir também a locais sem ordem, e bem bagunçados.
Curiosidades sobre a expressão
Agora que você já sabe quem é a tal da Mãe Joana, deve saber também que era uma mulher correta, que cuidava das prostitutas, oferecendo-lhes salário e comida. Contudo, ela foi morta por 4 homens que se considera até hoje que sejam húngaros (lembre-se que seu marido era húngaro!), e seu corpo foi levado de volta a Nápoles onde foi exposto para provar sua morte.
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