A bigorna é um instrumento que foi bastante usado na antiguidade para moldar metais, mas que a cada ano que passa está cada vez menos comum no cenário das oficinas.
O objeto é um maciço de ferro forjado ou fundido, às vezes em aço ou, até mesmo em outro metal; formado por uma parte plana e extremidades mais afiladas, mais cônicas. É sobre a parte plana, chamada de face, com formato retangular, que a peça metálica a ser trabalhada é colocada.
Origem da Bigorna
As primeiras bigornas de que se tem notícia eram feitas de pedra e surgiram ainda na pré-história. As bigornas constituídas por metais surgiram, muito provavelmente, no Egito entre 800 a.C e 1.200 a.C, confeccionadas em bronze. Foi, provavelmente, na Idade Média que esse instrumento teve sua maior importância, na construção das armaduras e armas.
Como utilizar a Bigorna?
Sobre a face da bigorna, o metal aquecido (para torná-lo mais maleável) é apoiado e surrado com marteladas ou marretadas até adquirir a forma desejada. Como a face é constituída por um material mais duro que o metal que está sendo moldado; parte da energia recebida pela batida do martelo ou da marreta acaba sendo “devolvida” para a peça a ser moldada, reduzindo o esforço do trabalhador.
Como se vê, o uso desse instrumento exige força e resistência. Então, com a Revolução Industrial no século XIX, máquinas industriais foram desenvolvidas e a ferramenta caiu em desuso.
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Quero meu Ebook!Atualmente ela é encontrada em fazendas, alguns sítios (em que normalmente tem um caseiro), oficinas de ferreiros artesanais, museus; ou ainda em locais que têm o turismo rural como atração. Também ainda é possível comprá-la, inclusive nova. Há diversas redes de lojas que comercializam o objeto, com diferentes medidas.
A bigorna emprestou seu nome para a anatomia humana. Devido à semelhança com o objeto, um dos ossículos do ouvido médio recebe o nome de bigorna (os outros são o martelo e o estribo). Neste caso, a bigorna (e os outros dois ossículos) tem um papel importante na transmissão da onda mecânica percebida pelo tímpano à orelha interna; onde serão gerados os impulsos nervosos responsáveis pela audição.
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