O gavião-tesoura (Elanoides forficatus) é uma ave de rapina de hábito migratório, encontrada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Todavia, vale ressaltar que, embora seja encontrado predominantemente nessas regiões, é uma ave que ocorre desde a América do Norte até o Sul da Argentina. Considerado uma das mais belas espécies de gaviões, chama a atenção por uma característica bastante peculiar que explica seu nome popular: a existência de uma cauda bifurcada em forma de tesoura.

Descrição
Essa espécie é uma representante da ordem zoológica Accipitriformes, dentro da qual estão outros belíssimos animais, como a harpia e o gavião-carcará. Desse modo, compartilha algumas características em comum com estas espécies, sendo aves de rapina predominantemente diurnas; e que possuem uma visão extremamente aguçada, podendo enxergar as presas a longas distâncias.
Seu comprimento normalmente mede cerca de 60 centímetros, sendo as fêmeas maiores que os machos. Desse modo, estas são mais pesadas, podendo chegar a 435 gramas; ao passo que os machos tem um peso médio de 400 gramas. Quanto à envergadura das asas, esta pode ter um tamanho de mais de 1 metro de comprimento.
Sua coloração é esbranquiçada, sendo as pontas de suas rêmiges – penas de voo – de coloração preta. Além disso, suas retrizes – penas da cauda – também possuem uma cor mais escurecida, sendo as das extremidades mais alongadas, dispostas em forma de V; o que confere a esta espécie seu nome popular por se assemelhar a uma tesoura.

Hábitos do Gavião-tesoura
Por ser uma ave de rapina, caracteriza-se por ter um bico mais curvo, extremamente afiado, capaz de rasgar a presa durante a captura e alimentação. Desse modo, o gavião-tesoura é uma ave carnívora, que se alimenta tanto de invertebrados, como pequenos insetos; quanto de outras aves, lagartos e até mesmo de serpentes que vivem nas árvores.
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Quero meu Ebook!Essa ave é extremamente sociável, e pode viver em bandos de até 30 indivíduos. Contudo, durante o período reprodutivo, que normalmente é durante a primavera, ocorre a migração dessas aves para a região sul do país, onde se reproduzem. Desse modo, tanto o casal quanto os adultos que não estão reproduzindo, trabalham para a construção do ninho, em locais altos e afastados. Lá, a fêmea bota de 2 a três ovos, que são incubados por cerca de 24 dias.
Vale ressaltar que tanto o macho quanto a fêmea são responsáveis por chocar os ovos e por alimentar os filhotes, que passam a acompanhar os pais após cerca de 7 semanas. Após esse período, é comum que estas aves migrem novamente de volta para sua região de origem ou para outros locais, como a região amazônica.
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