A coruja-da-igreja (Tyto furcata), também conhecida como coruja-das-torres, coruja-branca e coruja-do-campanário, é uma das mais comuns no Brasil. Encontrada em quase todo o território brasileiro, principalmente no nordeste e no sudeste, recebe um nome que condiz com seus hábitos; isso porque é bastante comum encontrar ninhos dessas belas aves nas torres das igrejas. Assim como as outras corujas, são vertebrados, ou seja, animais que possuem vértebras, da ordem Strigiformes. Seu nome científico significa coruja branca que possui cauda pontiaguda.

Descrição
A coruja-das-torres pode chegar a medir cerca de 38 cm nos machos e 36 cm nas fêmeas, podendo chegar a um peso de mais de 500 gramas. Como seu próprio nome científico indica, possui uma penugem clara, mas que se torna mais escura em suas asas; possui ainda um disco na sua face, que apresenta o formato de um coração, e que é uma característica bastante peculiar. Essa estrutura ainda auxilia a encaminhar o som para o ouvido externo, uma vez que a audição é um dos principais meios que ela utiliza para caçar suas presas.
Assim como as outras corujas, apresenta cabeça relativamente grande, e olhos maiores e bem aguçados; essa característica faz com que sua visão seja mito aguçada. Além disso, algo comum a todas as espécies consiste no fato de que a coruja-das-torres é capaz de girar seu pescoço em 360°. Essa ação, além de permitir melhor captura de sons, promove a melhoria de sua visão. Também tem garras afiadas e longas e belas asas, que podem variar de tonalidade.
Como vive a coruja-da-igreja?
Por ser uma ave de rapina noturna, realiza sua caça à noite, sendo, portanto, um animal noturno; alimenta-se principalmente de roedores, morcegos, aves, mas também de alguns invertebrados, como gafanhotos e grilos. Algo bastante interessante consiste no fato de que ingerem o animal inteiro; desse modo, os pelos, ossos e demais partes que não serão aproveitadas, são separadas no estômago e posteriormente regurgitadas.

Essa bela ave vive principalmente em bananeiras, algumas palmeiras e outras árvores, mas também é encontrada em torres de igreja, onde constrói seus ninhos. Os machos diferem-se das fêmeas principalmente por terem a região do peito mais esbranquiçada, enquanto as fêmeas possuem manchas amarronzadas. São animais solitários, mas que se encontram aos pares na época da reprodução. A fêmea bota uma média de 4 a 7 ovos, que são incubados por cerca de 30 dias. Com aproximadamente 50 dias, os filhotes já podem voar e se separam dos pais com uma idade de 3 meses, quando passam a viver sozinhos.
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Assim como as outras espécies, a coruja-da-igreja é símbolo da sabedoria. Isso se dá pelo fato de, na mitologia grega, a deusa da sabedoria, Atena, possuir uma coruja como animal de estimação. Acreditava-se também que a noite era o momento ideal para o pensamento e reflexão; e como a coruja é um animal noturno, estava sempre em busca do conhecimento e da sabedoria.
Além disso, uma crença do império romano que existe em determinados locais do Brasil, consiste no fato de o canto de uma coruja-da-igreja representar mau agouro; muito provavelmente pois, em razão de parecer com o rasgo de um tecido ecoado na torre de uma igreja, representaria a morte de alguém. Sendo verdade ou não, é um animal fascinante, que merece ser protegido.
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