A cobra-cipó é o nome popular dado a diversas espécies de serpentes da família Colubridae, que têm em comum o corpo muito fino, a cabeça estreita e o hábito de viver nas árvores.
Essas cobras são encontradas nas regiões tropicais e equatoriais da América do Sul, África e Ásia, e se destacam pela sua capacidade de se camuflar no ambiente, usando sua coloração verde, marrom ou cinza para se confundir com os galhos e as folhas.

Características da cobra-cipó
As cobras-cipós pertencem a vários gêneros, como Chironius, Oxybelis, Thelotornis, Ahaetulla, entre outros, e cada um deles possui suas particularidades. No entanto, algumas características são comuns a todas as espécies, como o corpo comprimido lateralmente e alongado, com a cauda representando mais de um terço do comprimento total, que varia entre 0,75 e 1,5 metros.
As escamas do corpo são lisas ou levemente achatadas, em linhas oblíquas no meio do corpo. A cabeça é em forma de lança e os olhos são grandes, com pupilas em forma de buraco de fechadura, elíptica ou redonda, dependendo do gênero. O focinho é pontiagudo e, em algumas espécies, possui ranhuras longitudinais que permitem uma visão binocular aguda.
A coloração da cobra-cipó varia de acordo com o habitat e a espécie. As que vivem em áreas de floresta tropical têm um tom de pele esverdeado, com misturas de vários tipos de verde, vermelho e laranja, que fazem com que elas se camuflem muito bem na folhagem. As que vivem em savanas ou florestas secas têm uma cor mais cinza ou marrom, que se harmoniza com os galhos secos. Algumas espécies apresentam dimorfismo sexual, ou seja, diferenças entre machos e fêmeas, principalmente relacionadas ao tamanho e à coloração.
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Quero meu Ebook!Hábitos da espécie
A cobra-cipó é uma predadora, que caça principalmente durante o dia, usando sua língua, sua visão e seu olfato para localizar as presas. Ela se alimenta de lagartos, sapos, pássaros, pererecas, insetos e pequenos mamíferos, que captura com sua boca e engole inteiro. Um método de caça é estender sua língua de cor brilhante como uma isca e movê-la para frente e para trás, atraindo a atenção das presas, que confundem com um verme ou um inseto em um galho. Outro método é ficar imóvel e esperar que a presa passe por perto, para então dar o bote.
A cobra-cipó possui dentes inoculadores de veneno na parte posterior do maxilar superior, que são chamados de opistóglifos; e, devido a isso, muito raramente consegue injetar veneno nas presas, e por isso não oferece riscos aos seres humanos. Seu veneno é fraco e serve apenas para facilitar a digestão dos alimentos, não tendo efeito letal. No entanto, algumas espécies, como a Thelotornis kirtlandii, da África, possuem um veneno mais potente, que pode causar hemorragia e necrose nos tecidos.
A cobra-cipó é ovípara, ou seja, se reproduz por meio de ovos. A época de reprodução varia de acordo com a espécie e o clima, mas geralmente ocorre no início das estações chuvosas.
O acasalamento envolve a fecundação interna, em que o macho introduz seus hemipênis (órgãos sexuais duplos) na cloaca da fêmea. A fêmea então deposita os ovos em locais úmidos e protegidos, como folhas, troncos, buracos ou ninhos abandonados; variando num número de 3 a 15, dependendo da espécie, e eles levam de 2 a 3 meses para eclodir. Os filhotes nascem independentes e aptos para caçar.
A cobra-cipó não cuida dos ovos nem dos filhotes, e por isso eles estão sujeitos a vários predadores, como aves de rapina, mamíferos carnívoros, outras cobras e até mesmo canibalismo. A expectativa de vida da cobra-cipó na natureza é desconhecida, mas em cativeiro pode chegar a 10 anos.
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