Origem e utilização do Mapati na alimentação e em áreas degradadas

Mapati (Pourouma cecropifolia) é uma planta de origem amazônica, conhecida popularmente como uva da Amazônia, imbaúba-mansa e uva-da-mata.

Descrição

A planta dioica é uma árvore perene, que possui copa baixa e densa, e pode alcançar até 20 metros de altura, com caule que varia de 20 a 30 cm de diâmetro.

Produz fruto esférico de 2 a 4 cm, em forma de cacho que pode conter de 20 a 30 unidades, semelhantes aos da uva. O epicarpo é coriáceo e na coloração violeta quando amadurece. A polpa é suculenta e adocicada. A semente é oval e dura.

Propaga-se por semente, que germina entre 10 a 30 dias. Ela habita florestas tropicais, em áreas não inundadas e não tolera geadas.

Serve para quê?

Os frutos são consumidos in natura ou usados para produção de vinho, compostas, sucos e geleia.

A madeira é leve, macia e fácil de trabalhar e possui textura espessa, sendo usada para para revestimentos, fabricação de caixas, brinquedos e madeira compensada; além de usada para fabricação de pasta de celulose.

Mapati (foto https://produto.mercadolivre.com.br/)

Na medicina popular, a casca aquecida é usada, na forma de cataplasma, para tratar furúnculos duros e pequenos machucados.

O cultivo dela pode ser sugerido em pequenos pomares, sistemas agroecológicos, além de empregada como planta ornamental. Por ser de fácil cultivo pode ser cultivada em locais de área degradada.

Onde encontrar?

Ela é encontrada em pomares frutíferos e em sites, que comercializam sementes e mudas de plantas.

Ela é  encontrada ainda em abundância nos estados do Amazonas e do Acre; além cultivada nos países do Peru, Colômbia e Equador.

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