Ipê-roxo, bela árvore com poderosas propriedades medicinais

O ipê-roxo é uma árvore da família Bignoniaceae, pertencente aos gêneros Tabebuia e Handroanthus, que se destaca em meio à vegetação por sua cor exuberante. Conhecido também como pau d’arco, essa bela planta é muito utilizada não somente por sua beleza com fins de ornamentação de parques e áreas públicas; mas também devido às propriedades medicinais existentes na sua casca.

Ipê-roxo (foto: https://reinometaphyta.wordpress.com/2012/07/15/ipe-roxo-tabebuia-impetiginosa-ipe-rosa-t-heptaphylla-ipe-roxo-da-mata-t-avellanedae/)

Descrição da espécie

O pau d’arco é uma espécie de angiosperma eudicotiledônea de porte arbóreo, de modo que apresenta raiz do tipo axial, em que há o desenvolvimento de uma raiz principal e várias raízes laterais para melhor sustentação da planta e absorção de água e sais minerais. Seu tamanho é bastante variável, podendo partir de 20 até 35 metros de altura; com um tronco de cerca de 60 centímetros de diâmetro, caracterizado por ser uma madeira de lei.

Assim como no ipê-rosa, as folhas do ipê-roxo são compostas, palmadas, com 5 folíolos cujo comprimento chega a cerca de 10 centímetros. Todavia, assim como outras espécies da mesma família, as flores são o que chamam mais a atenção nessa planta. Suas inflorescências terminais são compostas de flores arroxeadas tubulosas, com guias de néctar para facilitar o trabalho dos polinizadores, como os beija-flores e as abelhas. Seus frutos são do tipo cápsula, em seu interior, são produzidas sementes com alas para permitir a dispersão pelo vento, chamada de anemocoria.

Pau d’arco (foto: https://br.pinterest.com/pin/360639882630282371/)

Cultivo do pau d’arco

Essa bela árvore é originária da América do Sul, e ocorre em diversas regiões brasileiras, passando pelo Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país; sendo predominante em áreas de Mata Atlântica e Cerrado. Contudo, pode ser encontrada também em outros países, desde a Argentina até o México.

Seu cultivo normalmente é realizado sob sol pleno, ou meia sombra em covas com amplo espaço para seu desenvolvimento. Vale ressaltar que é necessária a adubação do solo, seja com esterco ou com fertilizantes artificiais. A floração normalmente ocorre entre agosto e setembro, ao final do inverno e início da primavera, quando o ipê-roxo perde completamente suas folhas. Seus frutos, por sua vez, se desenvolvem de setembro a outubro; quando se abrem ainda no pé e liberam as sementes aladas.

Ipê-roxo (foto: https://www.flickr.com/photos/mauroguanandi/1760902885)

Usos do Ipê-roxo

O ipê-roxo vem sendo muito utilizado na medicina popular para o tratamento de diversas enfermidades através da realização de chá de sua casca. Isso se deve ao fato de a casca possuir compostos de propriedades cicatrizantes, e há estudos que indicam atividade anti-tumoral também. Desse modo, o chá da casca do ipê é usado para tratar úlceras gástricas, bronquite, gastrite, malária, e no tratamento de alguns tipos de câncer. Contudo, vale ressaltar que a retirada inadequada da casca do pau d’arco pode comprometer a saúde da árvore, e matá-la; sendo ideal o contato com fornecedores desta.

 

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