Dentre as trepadeiras existentes no território brasileiro, uma das que mais chama a atenção é a glicínia (Wisteria spp.), também chamada de flor-da-ternura. Originária da Ásia, sendo mais especificamente da China, essa planta chama atenção por sua beleza, mas também por sua longevidade, visto que pode chegar a viver mais de 100 anos.
Características gerais da espécie
Em termos de classificação, a glicínia é uma angiosperma, ou seja, uma planta capaz de produzir flores e frutos; e é uma representante da família Fabaceae, onde se encontram as leguminosas, como pau-brasil e feijão. Desse modo, uma de suas principais características é a produção de um fruto tipo legume, que é marca registrada dessa família.
Mas, um dos motivos pelos quais ela é muito utilizada na ornamentação se dá pelo fato de ser uma planta arbustiva, de caule lenhoso, que pode chegar a uma altura de 12 metros; cujas extremidades há inflorescências que normalmente são azuis ou lilases, podendo haver também tons mais voltados para branco e rosa, que chamam a atenção dos olhares mais curiosos.
Em razão disso, possui uma utilização muito variada na decoração de jardins e até mesmo de parques, como o Matria Parque de Flores, na Serra Gaúcha, onde há um belíssimo túnel de glicínias que faz sucesso entre os visitantes.
Como cultivar a Glicínia?
Uma das características que fazem da glicínia uma planta bem querida pelos paisagistas é a sua capacidade de adaptação a diferentes tipos de clima; podendo ser cultivada em locais de clima subtropical, tropical, temperado, dentre outros. Contudo, para que sua floração ocorra de forma bem evidente, é interessante que seu cultivo seja feito sob sol pleno e em solo rico em matéria orgânica, bem fértil.
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Quero meu Ebook!Contudo, embora seja uma espécie versátil, ela demanda alguns cuidados básicos, devendo ser regada frequentemente, mas tomando cuidado para não encharcar as raízes. Além disso, é importante que haja adubação do solo sempre que necessário, e a poda de galhos mais velhos para permitir o melhor desenvolvimento da planta.
Em termos de floração, a planta perde suas folhas no outono e no inverno, dando lugar às belíssimas inflorescências coloridas. Estas, ao caírem, já permitem que a nova remessa de folhagem se desenvolva e o ciclo reprodutivo recomece.
Por fim, vale ressaltar que, embora a flor-da-ternura seja muito associada ao romantismo desde o império romano; essa espécie também é tóxica caso seja ingerida, de modo que deve ser mantida longe de crianças e de animais domésticos.
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