Se você viaja para a praia, preferencialmente da região nordeste, e pede um prato com frutos do mar, normalmente vem um acompanhamento delicioso, também chamado de pirão. Preparado à base de farinha de mandioca, ele é feito com caldo quente de diferentes cozidos, como galinha, camarão, buchada, carne de boi; mas o mais famoso é o pirão de peixe. E você já parou pra pensar qual é a origem dessa iguaria tão deliciosa, que desperta o paladar dos visitantes através de seu aroma? Dá só uma olhada nessa história.
Qual a origem do Pirão?
Como a gente bem sabe, a cultura brasileira é do jeito que é em razão da mistura de diferentes etnias, de modo que cada uma delas contribuiu com um pouco de suas características físicas, de suas culturas, costumes, e (ainda bem!) de sua culinária. E, pra variar um pouquinho, a história do pirão está relacionada a mais de uma cultura, sendo proveniente tanto da cultura indígena, quanto da cultura africana.
Mas, antes de tudo isso, vamos voltar a Portugal. Por lá, embora algumas receitas deliciosas, como o quindim, já tivessem sido inventadas, alguns ingredientes clássicos, como a farinha de mandioca, não eram produzidos por lá. E é aqui que os indígenas entram na história, visto que a mandioca era um alimento extremamente consumido entre os povos já habitantes do Brasil, e que passou a ser processada pelos portugueses que vieram pra cá até conseguirem uma farinha mais fina, que é utilizada na elaboração do pirão.
E, vale lembrar também que algumas carnes já eram consumidas por aqui, como o peixe; cujo cozimento resultava em um caldo, que, por experiência, passou a ser misturado nessa farinha mais fina, originando o pirão, que em tupi guarani significa ‘papa grossa’, e que hoje é muito utilizada para acompanhar pratos principais em restaurantes do litoral.
Mas você deve estar se perguntando qual a influência dos africanos nessa história; e a resposta é que não se sabe muito bem onde o pirão foi elaborado pela primeira vez, se aqui no Brasil, ou na África, tendo sido posteriormente trazido para o território brasileiro. O que se sabe, é que através da contribuição de diferentes culturas, hoje tem-se um dos pratos mais consumidos principalmente no litoral, e que é simplesmente delicioso.
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Um dos métodos mais comuns para se fazer pirão de peixe, é por meio da utilização de cabeças de peixe que sobram na preparação de outros pratos, como a moqueca capixaba por exemplo. A partir daí, as cabeças e diversos ingredientes (exceto a farinha) são colocados para cozinhar em panela de pressão, e são posteriormente amassados para obter uma massa, à qual será adicionada a farinha. Vale ressaltar que, à medida que o pirão foi avançando pelo Brasil, diversos ingredientes e receitas passaram a complementar esse prato, como cebola, colorau, alho, tomate, dentre outros, que conferem ainda mais sabor e aroma a essa iguaria.
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