Jararacuçu, uma das serpentes mais peçonhentas do Brasil

Uma das serpentes mais peçonhentas do Brasil é a Jararacuçu, cujo nome científico é Bothrops jararacussu.

Conhecida por ser a serpente brasileira com a capacidade de produzir e também de inocular a maior quantidade de veneno dentre as serpentes do Brasil; a jararacuçu é uma espécie bem comum nas regiões de Mata Atlântica, sendo encontrada também em outros países vizinhos, como na Argentina.

Jararacuçu (imagem: Getty Images via Canva)

Jararacuçu (imagem: Getty Images via Canva)

Características da Jararacuçu

Assim como as demais espécies de serpentes, a jararacuçu é uma espécie de réptil que faz parte da grande ordem zoológica Squamata; sendo caracterizada pela ausência de membros, presença de língua bífida, corpo recoberto por escamas, além de não apresentar fundição nas mandíbulas, o que lhe permite grande capacidade de abertura bucal.

Além disso, trata-se de uma espécie da família Viperidae, onde estão classificadas as serpentes peçonhentas mais conhecidas do país, como a jararaca e a cascavel; possuindo portanto uma dentição do tipo solenóglifa, capaz de inocular veneno, e uma estrutura chamada de fosseta loreal bem perto das narinas para detecção de calor.

A espécie se destaca por seu tamanho, que pode chegar a cerca de 2 metros, sendo as fêmeas maiores que os machos; e de cores diferentes. Normalmente, as fêmeas apresentam um fundo amarelo com manchas pretas, ao passo que os machos possuem um fundo castanho, com manchas menos proeminentes.

Jararacuçu (imagem: Rodrigo Argenton - Wikimedia Commons)

Jararacuçu (imagem: Rodrigo Argenton – Wikimedia Commons)

Hábitos da espécie

Encontrada principalmente nas regiões de Mata Atlântica, a jararacuçu é encontrada em quase todas as regiões brasileiras, com exceção da região Norte do país; vivendo em matas mais fechadas, em regiões próximas a rios e lagos.

Por serem terrícolas, vivem principalmente enroladas no solo, e são mais ativas principalmente no período noturno. Assim como outras espécies de serpentes, trata-se de uma espécie vivípara, capaz de gerar até 16 filhotes por ninhada.

Embora se alimente principalmente de anfíbios, gambás, aves e outros animais na floresta, pode haver acidentes com humanos; sendo que, por ser uma serpente capaz de produzir muito veneno, gera um certo risco a quem recebe sua picada, que é marcada por bastante dor e inchaço, sendo necessário um atendimento médico o mais rápido possível.

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