O jacaré-açu da Amazônia (Melanosuchus niger), também chamado de jacaré-gigante, e caimão-preto, é o maior dentre as espécies de jacarés do Brasil. Esse belo réptil, que é apelidado de “rei dos rios do Norte”, é encontrado predominantemente na região amazônica; mas também há registros de sua ocorrência em alguns estados do Centro-Oeste, como Mato Grosso e Goiás. Conheça um pouco mais desse belo crocodiliano brasileiro, que, embora seja um crocodiliano, não é um crocodilo, mas sim um jacaré; visto que não existem crocodilos em nosso país.
Descrição
O jacaré-açu é, como seu próprio nome sugere, um representante da família Alligatoridae; dentro da qual se encontram todas as espécies de jacarés, como o jacaré-do-papo-amarelo. Desse modo, compartilha algumas características básicas com as outras espécies, tais como: focinho longo e achatado; pele extremamente grossa, com uma placa óssea para conferir maior resistência; além de olhos que possuem não somente a pálpebra, mas também uma membrana transparente; e é um animal ectotérmico, cuja temperatura varia conforme a temperatura do ambiente.
Por ser chamado de jacaré-gigante, já dá pra ter uma noção sobre as dimensões desse animal: seu comprimento pode chegar a até 6 metros, e seu peso pode variar em torno dos 300 kg; sendo que, normalmente, os machos apresentam maior tamanho em relação às fêmeas. Além disso, esse jacaré apresenta coloração mais escura, com algumas listras mais claras na região dorsal; e manchas na área da mandíbula. Desse modo, essa coloração facilita sua camuflagem na água e também no solo.
Hábitos do Jacaré-açu da Amazônia
O jacaré-gigante é um animal carnívoro, desde seu nascimento, quando já se alimenta de alguns invertebrados, tais como as aranhas. Todavia, quando se torna adulto, passa a se alimentar de animais maiores, como peixes, e até mesmo mamíferos de maior porte; haja vista que é um animal que possui grande força física, e um mordida extremamente feroz, capaz de arrancar pedaços facilmente.
No que se refere à reprodução, algumas características bastante interessantes são observadas nesse animal, tais como a poligamia e o cuidado parental. Isso se deve ao fato de que, um mesmo macho, cujo tamanho é superior ao da fêmea para poder combater com outros machos e se defender; pode acasalar com várias fêmeas durante o período reprodutivo. Elas, por sua vez, também são capazes de acasalar com vários machos na estação reprodutiva, sendo possível a ocorrência de paternidade múltipla dos filhotes.
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Quero meu Ebook!O ninho, por sua vez, é feito na forma de um monte de folhas, lama e ramos, que ao se decomporem, liberam calor para a incubação dos ovos que lá foram botados. Certo período antes da eclosão dos ovos, há o início da vocalização pelos filhotes, de modo que a fêmea torna-se mais protetiva, e auxilia quebrando os ovos para facilitar o nascimento. Após esse período, os filhotes são cuidados pela fêmea, que os alimenta e os defende contra predadores, tais como a sucuri.
Conservação
Infelizmente, essa espécie atualmente encontra-se ameaçada de extinção, principalmente em razão da caça predatória; haja vista que o couro é muito cobiçado por moradores próximos ao habitat do jacaré-açu. Além disso, sua carne é muito comercializada, e muitos dos indivíduos da espécie são mortos por serem considerados ameaça à população e às criações de fazendeiros da região.
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