O boto cor-de-rosa, popularmente conhecido no Amazonas como boto-vermelho, é um mamífero aquático, que se diferencia do golfinho por ser de água doce. Encontrado principalmente nos rios da bacia Amazônica, seja no Brasil, Peru, Equador, entre outros países, o boto-cor-de-rosa nasce cinza; entretanto, ao longo de seu desenvolvimento, vai se tornando mais rosa, o que explica seu nome.

Como vivem?
Com cerca de 2 metros de comprimento, esses animais chegam a pesar até 200 kg, e se alimentam principalmente de peixes, tartarugas e outros seres vivos aquáticos. Por não possuírem as vértebras da região cervical fundidas, são extremamente flexíveis, o que os torna ágeis para fugir de predadores, ou mesmo para capturar as presas. Apesar dessa agilidade, sua capacidade de visão é bastante reduzida, o que faz com que se locomovam principalmente através do “melão”; maior parte da cabeça que funciona como uma espécie de radar, auxiliando na percepção de obstáculos.
Embora sejam animais inofensivos aos humanos, estão em sério risco de extinção, uma vez que sua caça ainda continua bastante comum; isso se dá principalmente em razão de sua carne e de seu couro, os quais são vendidos, gerando renda de forma ilegal a muitos indivíduos; ou até mesmo quando se enrolam em redes de pescadores, não conseguindo sair.
A reprodução dos botos ocorre quando as fêmeas atingem cerca de 10 anos de idade, e a gestação dura aproximadamente 12 meses, sendo que nos 3 anos seguintes, há cuidado dos pais para com sua prole. Os machos são extremamente galanteadores, exibem-se para as fêmeas por meio da corte, além de brigarem com outros machos para acasalar com determinada fêmea. Esses animais chegam a 45 anos de idade, e cada gestação gera somente um filhote.
Como são mamíferos, possuem respiração pulmonar. Desse modo, devem vir à superfície para conseguir gás oxigênio através de sua narina, a qual se abre, e logo ao mergulhar, se fecha, fazendo com que o animal esteja pronto para se aventurar nas águas dos rio
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Lenda do boto cor-de-rosa
Esses animais tornaram-se muito conhecidos principalmente por causa de sua lenda, a qual faz parte do folclore brasileiro.
Reza a lenda que por volta do mês de junho, mês em que ocorrem as principais festas da região Amazônica, como o Festival de Parintins, o boto-cor-de-rosa sai das águas, se transformado em um rapaz extremamente bonito; esse rapaz só usa roupas brancas e chapéu branco, para esconder a narina, que fica no alto de sua cabeça. Nas primeiras horas da festa, ele dança com diversas mulheres solteiras e consegue convencê-las a ir com ele para o fundo do rio, onde as engravida. Na manhã seguinte, volta a se transformar em boto, uma vez que a transformação ocorre somente durante a noite.
Desse modo, o boto cor-de-rosa possui diversos descendentes na região amazônica.
Vale lembrar que é um animal que deve ser preservado e protegido, e que sua pesca e caça são ilegais.
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