A borboleta ribeirinha, cujo nome científico é Parides burchellanus, é conhecida por ser uma das espécies mais raras do Brasil; que atualmente encontra-se ameaçada de extinção.

Encontrada principalmente na Serra da Canastra, essa espécie é endêmica do Brasil e do bioma do cerrado; e chama a atenção por sua beleza rara, tal como sua presença.

Características da Borboleta Ribeirinha

Como seu próprio nome sugere, a borboleta ribeirinha é encontrada em regiões de matas próximas a riachos e pequenos córregos; principalmente em altitudes que chegam a cerca de 1.100 metros.

Tal como as demais espécies de borboletas, trata-se de um inseto, caracterizado pela presença de um par de asas, um par de antenas e 6 patas; com asas escamosas, que caracteriza a ordem zoológica Lepidoptera.

De beleza peculiar, apresenta-se na coloração preta, com manchas na cor rosa espalhadas pela região do abdome e na extremidade de suas asas; sendo que o macho se difere da fêmea pela presença de pequenas glândulas odoríferas na cor branca na parte inferior de sua asa posterior.

Hábitos da espécie

Uma característica interessante dos hábitos da borboleta ribeirinha consiste no fato de que é capaz de se reproduzir em diversas épocas do ano; o que contribui para que haja um certo aumento populacional.

Assim como demais espécies de borboletas, a fase adulta é capaz de se alimentar de néctar das plantas. Contudo, evidências apontam que a fase larval da borboleta ribeirinha é capaz de se alimentar exclusivamente da trepadeira conhecida como “papo-de-peru” ou jarrinha, que por se encontrar em declínio populacional também merece cuidados de preservação.

E por falar em preservação, a borboleta ribeirinha encontra-se em risco de extinção principalmente por conta do desmatamento e da destruição de habitats; bem como pelo isolamento de populações já conhecidas.