Uma das borboletas mais conhecidas do mundo é a borboleta-monarca, cujo nome científico é Danaus plexippus.
Originária da América do Norte e também da América do Sul, essa espécie é bastante popular nas Américas, embora também seja encontrada na Oceania; sendo conhecida por ser o invertebrado capaz de realizar a migração mais longa do planeta.
Características da espécie
Assim como as demais espécies de borboletas, trata-se de um inseto da grande ordem zoológica Lepidoptera, em que estão classificados animais com 6 patas, 2 antenas, membros articulados e um par de asas membranosas.
Conhecida principalmente por sua coloração, a borboleta-monarca se apresenta na cor alaranjada, com algumas listras pretas e pequenos detalhes em branco; que a tornam bem conspícua na natureza, sendo que o macho apresenta duas manchas escuras na região posterior das asas.
Por ser uma borboleta um pouco maior, suas asas batem em um ritmo mais lento em comparação com outras espécies, como a borboleta 88 e a Greta oto, o que também chama bastante a atenção nessa espécie. Além disso, trata-se de uma espécie venenosa para seus predadores, principalmente por conta de sua alimentação que acumula toxinas em seu organismo.
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Quero meu Ebook!Hábitos e curiosidades da Borboleta-monarca
Encontrada em diversos continentes, e em diferentes regiões brasileiras, a borboleta-monarca tem como uma de suas principais características a grande capacidade migratória; visto que conseguiu colonizar diferentes locais, e são capazes de migrar até 4 mil km para encontrar locais mais quentes após o fim do período reprodutivo.
Vale ressaltar também que sua migração pode durar até 5 gerações antes do retorno ao norte, o qual é feito com ajuda do sol. Em dias nublados, a migração também é auxiliada pelo campo magnético da Terra.
No que se refere a sua alimentação, assim como as demais espécies, alimenta-se principalmente do néctar das flores, embora também seja capaz de consumir outros líquidos, como líquidos provenientes da decomposição de frutos, por exemplo. Já enquanto larvas, alimentam-se de folhas de plantas hospedeiras onde estão situados os ovos.
E, por falar em fase larval, sua reprodução ocorre com a postura de 400 ovos pelas fêmeas em plantas normalmente tóxicas; com eclosão após um período de 4 dias, liberando lagartas. Estas, por se alimentarem de tal planta, adquirem um sabor bem desagradável ao paladar dos predadores. Logo em seguida, vira pupa, quando sofre uma intensa metamorfose para se tornar a borboleta adulta, capaz de voar.
Uma curiosidade interessante consiste no fato de que, por ser venenosa a muitas espécies de pássaros; é uma espécie muito conhecida pelo mimetismo; visto que outras espécies parecidas com ela se beneficiam de tal característica da monarca para conseguirem se livrar de certos predadores.
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