Dentre as bebidas mais apreciadas pelos brasileiros, o espumante é uma das preferidas, principalmente durante celebrações. Mas, embora muita gente o chame de champagne, tais bebidas possuem origens distintas, repletas de história e de curiosidades. Conheça a seguir a história de um dos tipos de vinho mais elegantes dos quais se tem conhecimento.
A origem do Espumante
O termo espumante se refere a vinhos tintos, rosés ou brancos, que possuem gás carbônico natural em quantidades perceptíveis ao paladar. Mas, muito antes de chegar ao Brasil, a origem do espumante vem lá do século XVII, na região de Champagne, na França; uma grande região produtora de vinhos no território francês.
Nesse período, era comum que os vinhos fossem comercializados em tonéis, mas, devido a sua propriedade efervescente, havia uma grande dificuldade no transporte e acondicionamento. Já por volta de 1680, surgiram as primeiras garrafas, as quais não foram tão interessantes para os vinhos da região de Champagne, que, por sofrerem uma segunda fermentação, acabavam quebrando a garrafa.
E, em razão de tal instabilidade dos vinhos brancos produzidos por lá, era relativamente comum o uso de capacetes nas caves para proteger da possível explosão das garrafas de vidro. E, como é de se imaginar, isso era um grande empecilho para questões comerciais e Don Pérignon, monge beneditino responsável pela produção de vinhos, ficou encarregado de solucionar o problema reforçando a garrafa. Vale lembrar também que Don Pérignon, ao abrir pela primeira vez uma garrafa fechada com rolha, se surpreendeu com as espumas e lançou a célebre frase “estou bebendo estrelas!”.
A evolução da bebida
Embora no início da produção, o espumante fosse uma bebida extremamente doce, com muito açúcar residual, e que não era tão apreciado pelos ingleses, principais compradores da bebida. Desse modo, foi necessário um avanço técnico na produção, a partir do desenvolvimento do que hoje conhecemos como Brut.
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Quero meu Ebook!Além da alteração do sabor, foi necessária uma alteração na temperatura de armazenamento, a qual deveria ser mais fria. Desse modo, inicialmente as garrafas eram colocadas em caves subterrâneas, mas isso acabava fazendo com que houvesse depósito de leveduras na garrafa após sua morte, o que não era tão interessante. Desse modo, surgiram as técnicas de remuage, de modo que a borra fique no gargalo, e o dégorgement, quando há a retirada daquele sedimento previamente congelado.
Com isso, tal método de produção de espumante passou a ser chamado de Champenoise, e se tornou comum ao redor do mundo; uma vez que o sabor dos espumantes fazia com que ele ganhasse fãs em variadas partes do planeta, até que no século XIX, passou a possuir o símbolo de elegância que possui hoje.
O espumante no Brasil
Em termos práticos, o que diferencia o espumante do champagne é somente o local de produção, sendo considerado champagne aquela bebida produzida exclusivamente na região de Champagne, na França. Desse modo, o espumante chegou também ao Brasil, onde foi produzido primeiramente em Garibaldi, na Serra Gaúcha.
Com a chegada de empresas multinacionais na região, a produção se profissionalizou, e o espumante passou a ter as características que hoje lhe fazem tão especiais. Desse modo, houve o estabelecimento da região como uma das principais produtoras do país e do mundo.
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