Avelós (Euphorbia tirucalli) é um arbusto de origem africana; que chegou ao Brasil, possivelmente com os escravos traficados para o trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar, na região nordeste. Até a atualidade, ela é muito conhecida entre os nordestinos; na medicina popular para diversas aplicações.
A planta possui vários nomes tais como aveloz, almeidinha, coral verde, dente de cão, árvore de são Sebastião, árvore de lápis, cega olho, cassoneira, dedinho, coral de cristo, dedo de diabo, pinheirinho e labirinto.
Cultivo do Aveloz
Ela possui crescimento arbustivo e pode chegar a 6 metros de altura; suas folhas têm formato de caules duros; como se a planta toda fosse composta apenas de caules em suas partes aéreas, parecendo com a Cavalinha.
É uma planta bem resistente, que exige maior frequência de rega nos primeiros dias de plantio. Tolera clima quente e terrenos com poucos nutrientes. Propaga-se por estaquias.
Toda a planta possui seiva leitosa que é ácida; além de servir para curar verrugas, sendo aplicada externamente. Esse látex é considerado tóxico e exige muito cuidado em relação ao manuseio da planta; pois sua seiva pode queimar a pele, danificar os olhos, e até mesmo causar cegueira. Se tomado internamente, em excesso, pode causar queimadura da boca e garganta, vômito, diarreia, e outros problemas sérios de saúde.
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Quero meu Ebook!Propriedades Terapêuticas do Aveloz
Ela possui diversas propriedades terapêuticas tais como antiasmática, antibiótica, anticarcinogênica, antiescorpiônica, antirreumática, antivirótica, expectorante, purgativa, vermicida, antissifilítica e anti-inflamatória.
Benefícios e utilidades do Avelós
Ela é usada em currais como cerca viva para separar terras na Região Nordeste; além ser empregada em finalidades ornamentais.
Ainda na região Nordeste, o leite ou látex extraído da planta, quando se corta o caule, é usado para passar em verrugas e abcessos na pele, mas preferencialmente na área externa.
Há pessoas que utilizam o látex diluído para melhoras de tosses, sintomas da asma, para o HIV, para espantar insetos e eliminar os sintomas de picadas de alguns animais peçonhentos.
Para uso interno ela tem sido empregada para tratamento de cânceres, mas ainda não há comprovação científica para tal, pois a planta possui propriedades tóxicas, que podem ser muito maléficas para a saúde. Na medicina popular, ela é ingerida em forma de tônico, sendo uma gota do látex para 200 ml de água.
Estudos do programa de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, indicam que a substância age nas células do câncer induzindo a apoptose, que é uma espécie de suicídio celular, também chamado de morte celular programada.
Conforme informações de um dos coordenadores do estudo, Auro Del Giglio,”em células normais, é um procedimento que acontece para a renovação das células, com as antigas dando lugar às novas. Mas nas células do câncer isso quase nunca acontece”.
As plantas medicinais não substituem o acompanhamento médico e em altas doses podem ser extremamente prejudiciais à saúde.
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