O muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), também chamado como mono-carvoeiro, é um belo primata habitante do território brasileiro. Conhecido como o maior dentre os representantes de primatas existentes nas Américas, esse belo mamífero é nativo do bioma da Mata Atlântica; e, embora chame a atenção por sua peculiaridade, também gera preocupação em muitos pesquisadores por ser um animal criticamente ameaçado de extinção.
Descrição da espécie
O muriqui-do-sul é uma espécie do grande grupo dos Euarchontoglires, no qual está inserido o grande grupo dos primatas. Os primatas, além de possuírem as órbitas dos olhos voltadas para a frente, e unhas em todos os dígitos (o que ocorre na grande maioria das espécies); é também um dividido entre macacos do velho mundo e macacos do novo mundo.
Dentre os macacos do novo mundo, encontra-se o muriqui, exemplar do grupo dos Atelídeos, onde se encontram os maiores indivíduos, como bugios e macacos-aranha. Desse modo, essa espécie se caracteriza, dentre outros fatores, pela presença de um cauda preênsil que, assim como os braços, auxilia na locomoção; e também pela presença de um polegar, assim como os humanos.
Além disso, é um animal que possui uma coloração que varia do bege, ao marrom claro; sendo que a região da face é mais escurecida, lembrando uma cor de carvão. Por ser o maior dentre os primatas americanos, mede em torno de 60 centímetros, e pode ter um peso médio de até 15 kg.
Hábitos do Muriqui-do-Sul
Conhecido como restaurador ou jardineiro da floresta, o muriqui-do-sul é um mamífero herbívoro, que se alimenta principalmente de frutos, flores e folhas; de modo que é capaz de dispersar sementes de até 8 espécies vegetais em um dia. Isso explica o porquê de ser chamado de “jardineiro da floresta”, não é mesmo?
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Quero meu Ebook!Encontrado na região que compreende a Serra do Mar, essa espécie vive em pequenos grupos; e, no período reprodutivo, há a ocorrência de acasalamentos, que geram até 2 filhotes por gestação, que dura em média 7 meses. Após o nascimento, os filhotes são amamentados pelas mães, e permanecem em suas costas durante 1 ano e meio, a 2 anos, até que o desmame ocorra e eles possam conseguir se alimentar sozinhos.
Vale ressaltar também que é uma espécie que possui alta expectativa de vida, chegando a viver mais de 30 anos. Contudo, embora vivam por um bom tempo, são ameaçados de extinção devido, principalmente, à destruição de seu habitar por meio de ações antrópicas.
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