O ipê-amarelo, também conhecido como ipê-do-morro, pau-mulato, ou ipê-do-cerrado, é uma bela árvore brasileira que chama a atenção por sua coloração. Pertencente aos gêneros Tabebuia e Handroanthus, essa bela árvore já foi denominada até de Flor Nacional pelo ex-presidente Jânio Quadros. E não é à toa: sua exuberante cor amarelada remete à bandeira do Brasil, e destaca sua florada em meio à vegetação das regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
Descrição da espécie
Assim como as demais espécies de ipês, e a espatódea, essa belíssima árvore é uma eudicotiledônea representante da família botânica Bignoniaceae. Com um sistema radicular do tipo axial ou pivotante, essa planta apresenta porte médio, podendo chegar a medir até 10 metros de altura. Além disso, seu caule é do tipo tronco, sendo bastante tortuoso, e com uma casca bem grossa.
Suas folhas são compostas de 5 folíolos que apresentam consistência mais coriácea, e que podem chegar a medir em torno de 9 centímetros. Contudo, o que chama a atenção nessa espécie são suas flores exuberantes. Estas são reunidas em inflorescências terminais do tipo cacho de dicásios em grande parte das vezes; e caracterizam-se pela cor amarelo-ouro, com guias de néctar mais escuras para auxiliar seus polinizadores, como abelhas e beija-flores. Seu fruto é seco, deiscente do tipo cápsula, e ao se abrir ainda no pé, libera as sementes aladas, que são dispersas pelo vento.
Cultivo e utilização do Ipê-amarelo
A germinação das sementes de ipê-amarelo ocorre de forma bem rápida, principalmente em solos férteis e bem drenados. Além disso, assim como outras espécies da família Bignoniaceae, essa árvore tolera muito bem áreas com grande incidência solar. Vale ressaltar também que, em caso de produção de mudas, estas podem ser plantadas no local final após um período de 5 meses do plantio.
A floração do ipê-amarelo se dá normalmente no final do inverno e no início da primavera; enquanto seus frutos amadurecem normalmente alguns meses após a floração, normalmente entre setembro e outubro.
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Quero meu Ebook!Por ser uma espécie que chama a atenção principalmente por sua beleza, é muito utilizada na ornamentação de parques, praças e outras áreas públicas. Todavia, na medicina popular, algumas partes da planta vêm sendo utilizadas para fins terapêuticos. Desse modo, as flores e folhas podem ser utilizadas; e a casca, após ser seca ao sol, e guardada em saco de pano, pode ser utilizada em sua forma moída através de chás; os quais podem auxiliar no tratamento de infecções, possuem ação cicatrizante, antidiarreica, dentre outras. Todavia, o consumo não é indicado para gestantes e lactantes.
Vale ressaltar que as plantas medicinais não substituem o acompanhamento médico especializado.
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