Sucupira (Pterodon emarginatus Vogel) é de origem amazônica; mas encontrada no Cerrado e na Mata Atlântica; sendo conhecida por vários nomes tais como Sucupira-Branca, Faveiro, Fava-de-sucupira e Sucupira-lisa.

Cultivo da Sucupira

É uma árvore de médio porte, que pode alcançar até 16 metros de altura, sendo bem resistente às intempéries da natureza, tais como longas estiagens. Suas flores são esbranquiçadas ou róseas, dispostas em cachos. Seus frutos são arredondados e são colhidos quando começam a cair espontaneamente da árvore. Propaga-se por sementes ou mudas.

 

Propriedades terapêuticas

Possui propriedades cicatrizante, anticancerígena, analgésica, calmante e antimicrobiana; sendo muito conhecida na medicina popular por causa de suas propriedades medicinais.

Aplicações da Sucupira

A parte da planta mais utilizada são suas sementes, das quais extraem-se óleos essenciais para diversas aplicações.

Seu chá é utilizado  para alívio de úlcera, gastrite, ácido úrico, aftas, amidalite, asma, inflamações da uretra, doenças da pele, diabete, hemorragias, vermes intestinais; além de inflamações no útero e no ovário.

O óleo essencial ajuda na regeneração de pele e para alívio das temidas espinhas, que tanto incomodam adolescentes e jovens.

Recentemente foi publicada uma pesquisa pela Universidade Federal do Amapá, da Doutora Anna Eliza Maciel, que venceu o Prêmio Capes Teses 2017, pois sua investigação comprovou que a extração de recursos biológicos da planta, nativa da região amazônica, obtém eficácia acima de 70% na mortalidade de mosquitos Aedes aegypti (transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus) em depósitos de água. A pesquisa foi orientada pelo professor José Carlos Tavares.

A madeira da planta é amplamente utilizada na carpintaria, além de servir para construções de móveis, portas e decoração interna de variados projetos arquitetônicos.

Onde encontrá-la?

Ela é comercializada na forma de semente em feiras livres e mercados municipais; além de ser encontrada em sites e farmácias, que comercializam sementes e mudas de plantas.

As plantas medicinais não substituem o acompanhamento médico e em altas doses podem ser prejudiciais à saúde.